Segurança é importante para qualquer empreendimento comercial, tanto da parte de quem vende como para quem está comprando. Os lojistas físicos fazem uso do sistema de monitoramento por meio de câmeras para se protegerem dos malfeitores. E as lojas virtuais? Quais são os riscos?
A fraude on-line tem sido a grande ameaça das lojas virtuais em todo o mundo, pois o ato é cometido por criminosos que conseguem ter acesso aos dados do cartão de crédito de terceiros que realizam compras se passando pelo titular.
Os e-commerces estão sujeitos a riscos como a má intenção por parte de alguns clientes ou até mesmo com as fraudes virtuais, e junto a eles está atrelada a famosa palavra em inglês que, de certa forma, é bastante assustadora para os que vivem do varejo eletrônico: o chargeback.
O chargeback surge quando a operadora do cartão de crédito faz o cancelamento do pagamento das compras e por sua vez entra em contato com o responsável do estabelecimento e o certifica de que a venda não foi aceita por suspeita de fraude. Infelizmente, o proprietário do comércio perde a mercadoria e o seu capital.
Digamos que o comprador mal intencionado fez a compra no dia 10 de maio, e após sete ou doze dias informou à operadora que não realizou tal compra na referida data. A partir daí a operadora tem o prazo de vinte dias para contatar o lojista e deixá-lo ciente do estorno da negociação.
Se prestarmos atenção, veremos que quase trinta dias depois o responsável do comércio virtual fica ciente de que foi vítima de fraude, sem contar que o e-commerce emite nota fiscal e tem que pagar imposto, assim, o setor financeiro da loja fica prejudicado, pois foi contraído um grande prejuízo.
Outro meio que a operadora utiliza para fazer o estorno é quando os dados presentes na nota fiscal não condizem com o CPF do titular do cartão.
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Para não cair nesses golpes é importante redobrar a atenção nos processos de análise de riscos.
A análise de risco é a estratégia utilizada para analisar o comportamento dos seus clientes no ato da compra, como, por exemplo, se essas compras são seguidas uma das outras e com parcelas a perder de vista. O ideal é ligar e verificar se realmente trata-se do titular do cartão.
O levantamento da suposta fraude pode ser feito manualmente por meio do contato direto com o dono do cartão ou fazer uso de softwares. Porém, é necessário que o empreendedor conheça bem o seu negócio e veja se o mercado em que sua empresa atua apresenta um alto índice de fraude.
É importante que se faça o estudo da média de risco do seu e-commerce já que esse índice não é igual para todos os lojistas virtuais. Essa média varia de um comércio eletrônico para o outro, e depende do tipo de produto vendido por sua empresa.
Existem segmentos que possuem um maior índice de fraudes, como é o caso do mercado de joias que normalmente possui peças de valores maiores. Nesse cenário, é viável pensar na contratação de empresas ou profissionais especializados no assunto, já no caso de produtos mais baratos, a própria empresa pode fazer a análise de risco.
Outro ponto é o ticket médio de suas vendas. É fundamental pesquisar o volume de vendas de sua loja para ter certeza se é necessário contratar um serviço terceirizado de análise de risco.
No meio virtual, impedir a falsidade ideológica leva os lojistas a grandes prejuízos, e muitas vezes o próprio portador do cartão de crédito age de má fé e solicita o cancelamento da compra, o que leva ao estorno do valor cobrado, ficando ele na vantagem enquanto o lojista sofre as consequências.
Essas fraudes não são da responsabilidade das empresas responsáveis por administrá-los, a função das administradoras é certificar se o cartão tem saldo disponível para a transação, e o chargeback fica a cargo do empreendedor.
Algumas empresas on-line procuram investir em ferramentas que ajudam na prevenção de ações criminosas por parte dos maus intencionados. Por outro lado, há aquelas que preferem contratar empresas terceirizadas por ter o segmento propício a quantidades maiores de fraudes.
Toda análise de fraude tem um custo, e as operadoras cobram um valor por cada transação, por isso é preciso ter certeza se compensa pagar uma operadora. É importante o gestor virtual analisar o seu volume de vendas, mercado que atua e ticket médio do produto, assim será mais fácil de saber e escolher o melhor caminho a seguir.
A qualificação profissional tem um importante papel no universo corporativo, não importando se a empresa é física ou virtual. Os dois mercados exigem colaboradores habilidosos e, principalmente, que sejam proativos.
Sendo assim, torna visível a importância da capacitação tanto para as pessoas que pretendem ser donas do seu próprio negócio, como para aquelas que buscam oportunidade de trabalho ou até mesmo para gestores e equipes que fazem parte de uma corporação.
Como podemos ver, os dois mundos de negócios têm suas exigências. Mas cabe ressaltar a importância da capacitação para equipes e gestores das lojas online, que nos últimos tempos vêm sofrendo muito com as fraudes que ocorrem numa média de uma a cada cinco minutos por meio de compras realizadas com cartões de créditos clonados.
Os dados foram levantados por uma empresa brasileira de antifraude; a instituição apontou que só no ano de 2017 foram realizadas mais de 40 milhões de transações fraudulentas.
Observando esses resultados, muitos dos gestores, nos dias de hoje, estão investindo em cursos de capacitação para seus colaboradores com o objetivo de se protegerem desses malfeitores.
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